O concelho de Penamacor

O concelho de Penamacor é constituído por 12 freguesias. Segundo os dados de 2001, as aldeias tinham o seguinte número de habitantes:

 

 

OUTRAS FREGUESIAS

 

 

 

 Águas


A origem do nome desta pequena aldeia vem da proximidade das termas com o mesmo nome. Esta povoação esteve, durante muito tempo, anexa à freguesia de S. Tiago de Penamacor. Do património cultural, é de salientar a igreja matriz, a igreja velha, o Calvário, a capela do Espírito Santo, a casa do Governador, a quinta da casa Megre, a ponte romana, a calçada romana, o chafariz, a via sacra e o crucifixo.

Na quinta de Nossa Senhora de Memento, da casa Megre, a gruta aí construida em devoção à Nossa Senhora do Memento, é uma notável recriação de uma gruta natural. No sitio da serra há uma rocha, a que o povo chama barroco de D. Gualdim. Está certamente este nome ligado ao Mestre dos Templários, D. Gualdim Pais.

 

(Fonte: https://www.cm-penamacor.pt/cgi-bin/caguas.php)



 

Aldeia de João Pires


Aldeia de João Pires fica a cerca de 10 Km da sua sede de concelho, a vila de Penamacor. Diz a lenda que um homem chamado João Pires tinha propriedades neste local mas vivia, segundo uns, no Alentejo, segundo outros, em Monsanto. Tinha este um feitor que tomava conta e recebia as rendas, limitando-se a cumprir o que o patrão ordenava. Quando as colheitas eram fracas, os rendeiros pediam dispensa de quita ao feitor de João Pires. Este porém, nunca teve qualquer tipo de complacência pelos seus arrendatários. Num mau ano agrícola em que, tendo os rendeiros que pagar quita (maquia), exigiram que esta fosse paga ao próprio João Pires.

 

(Fonte: https://www.cm-penamacor.pt/cgi-bin/CAldJPires.php)


 

Aldeia do Bispo

 

Situada na margem da Ribeira Taliscas (ou Ribeira Raivosa), dista 7 kms da sede de concelho. A origem do seu nome não é certa: há quem defenda se deve ao facto de os bispos de Penamacor terem uma quinta nos terrenos férteis da Ribeira que atravessa a aldeia; outros afirmam que o nome se deve à morte súbita de um bispo  de Idanha a Velha pelo local onde hoje está a povoação.

Também a data de fundação da freguesia é desconhecida. A mais antiga inscrição encontrada parece datar de 1628.

 

(Fonte: https://www.freg-aldeiadobispo.com/tradicoes.asp?op=2&descricao=Nossa%20Terra&subdescricao=História%20e%20Tradições)


 

Bemposta


Esta freguesia é a mais pequena do concelho de Penamacor e fica a cerca de 12 Km. A aldeia de Bemposta foi fundada pelos Mouros e há quem diga que, devido ao facto do Pelourinho ter na ponta superior da coluna , um escudo e um globo, encimado por um chapéu, ter sido do tempo de D. Afonso Henriques. A Bemposta, nos tempos antigos, foi cercada por muralhas, das quais já quase não existem vestígios. Do Castelo, somente algumas pedras da Torre de Menagem aguentaram o peso dos tempos. Uma das pedras do campanário tem a data de 1613. Foi sede de concelho desde 1510 até 1836. Neste mesmo ano foi extinto o município. Em 1510 recebeu foral do rei D. Manuel I. Teve o nome de Bemposta do Campo.

 

(Fonte: https://www.cm-penamacor.pt/cgi-bin/bemposta.php)


 

Benquerença


A freguesia da Benquerença está situada a oeste, a cerca de 17Km de Penamacor. Fica situada entre as serras de Santa Marta e da Opa e na margem esquerda da ribeira da Meimoa. Teve a sua origem entre 1321 e 1607 e resultou da união de diversos povoados e quintas. Entre eles destacam-se o povoado de Santa Maria da Quebrada, o povoado do Forte Guilherme, o povoado do Simão e o povoado da Boa Rapariga. Somente existe registo do povoado de Santa Maria da Quebrada. A junção de todos estes povoados formou o que é hoje a freguesia da Benquerença. Dizem que a origem do seu nome, se deve ao facto dos seus habitantes se darem muito bem. Tem um interessante património cultural: a Igreja Matriz, a Capela de Nossa Senhora da Quebrada, o Cruzeiro, o Nicho de Santa Marta, Fontes de Mergulho, zona arqueológica e Moinhos.


(Fonte: https://www.cm-penamacor.pt/cgi-bin/CBenquerenca.php)


 

Meimão


Da data da fundação desta freguesia, situada a cerca de 30 Km a norte de Penamacor, pouco ou nada se sabe. A 1ª referência escrita que se conhece data de 1264. Segundo Frei de Sousa, o nome Meimão e Meimoa, são de origem árabe e derivam de Mamona, nome próprio de mulher, cujo significado é, estar segura, firme, constante, conservada, etc.
Pinho Leal diz que a mais provável origem destes nomes ( Meimão e Meimoa ), é a palavra Mâmoa ( monumento funerário), que também se pronunciava Mamôa. Os romanos chamavam-lhes Mama, pela semelhança que têm com o peito da mulher.
Do seu património cultural consta a Igreja Matriz, a Capela do Divino Espírito Santo, o Cruzeiro, as Alminhas, a Fonte do Gingeiral, e vestígios Neolíticos e Romanos.


(Fonte: https://www.freg-meimao.com/freguesia.asp?op=1&descricao=Freguesia)


 

Meimoa


Situada a 11 km a norte da sede de concelho, na margem direita da ribeira do mesmo nome. Pinho Leal refere em relação ao seu nome "o nome desta freguesia deriva de Mamona, nome próprio de mulher, que quer dizer - estar segura, firme, constante, conservada, etc". A antiguidade do povoamento é atestada através da ponte romano-filipina sobre a ribeira de Meimoa, imóvel de interesse público. Do tempo romano apareceu também uma valiosa colecção de moedas da época do Imperador Trajano. Na Serra da Malcata nascem o rio Côa e as ribeiras da Bazágueda e da Meimoa, onde trutas e lontras quebram a SUPERFÍCIE das águas. Reserva natural desde 1981, ali vivem linces e javalis, ginetas e raposas e alguns, raros, lobos.


(Fonte: https://www.bisnet.co.pt/localidade/meimoa/)


 

Pedrógão de S. Pedro


A freguesia de Pedrogão de S. Pedro está situada na margem direita da ribeira de Taliscas, afluente do rio Ponsul. Dista da sua sede de concelho cerca 10,8 km.
José Manuel Landeiro, na sua obra “O Concelho de Penamacor na História, na Tradição e na Lenda”, revela que é desconhecida a época da sua fundação, bem como a origem da sua denominação. Todavia, e como indica o próprio nome da freguesia, terá, seguramente, derivado da antiga freguesia de S. Pedro, a qual , integrava, juntamente com as freguesias de Santiago e Santa Maria, o quadro de divisão administrativa da vila de Penamacor, no século XVIII, bastante alterado, em pleno século XX, dado aparecer representado através de um número de 12 freguesias.

A freguesia de S. Pedro, ainda, durante o século XVIII, localizava-se na zona intra-muros de Penamacor, o que revela a sua antiguidade. Deste modo, somos levados a concluir que, se a história de Pedrógão deriva da história de S. Pedro, esta última vai ainda buscar as suas raízes mais profundas à própria história da vila de Penamacor. Assim, o povoamento do território de Pedrógão de S. Pedro deverá remontar ao tempo dos Túrdulos, tendo uma importância relativa no tempo dos Romanos, dos Godos e dos Árabes.

Quando D. Sancho I reconstruiu e fundou de novo Penamacor, por volta de 1189, dando-lhe foral e entregando a antiga vila aos Templários, cujo mestre D. Gualdim Paes a fortificou, Pedrógão veria iniciada a construção da sua história medieval cristã.

O orago da freguesia, S. Pedro, o Príncipe dos Apóstolos, e Cabeça da Igreja, é revelador de um vínculo cristão, fundamental para a construção de toda a sua cultura. Logo no período da reconquista, através da Ordem dos Templários, se fez assinalar, perpetuando-se ao longo dos tempos, pelo menos na arte, até à própria actualidade.

O nome de Pedrógão, veio do latim “Petronius”, talvez o nome do verdadeiro fundador da actual freguesia, tal como aconteceu com outras povoações.


(Fonte: https://www.pedrogao.com/gca/?id=58)


 

Penamacor


As origens de Penamacor estão envoltas na bruma dos tempos, pouco ou quase nada se conhecendo de seguro a seu respeito.
Só a partir do reinado de D. Sancho I é que a história de Penamacor se define com alguma clareza. Dizem alguns ter sido esta vila pátria do rei Wamba, o famoso rei dos Godos que governou a península desde 672 até 682. D. Sancho I, conquistou Penamacor aos Mouros e reconstruiu-a. Deu-lhe foral em 1189 e entregou-a aos Templários na figura do mestre D. Gualdim Pais, que a fortificou.


(Fonte: https://www.cm-penamacor.pt/cgi-bin/CPenamacor.php)


 

Salvador


Situada nas faldas da serra de Penha Garcia, entre Aranhas (concelho de Penamacor) e Monsanto e Penha Garcia (concelho de Idanha-a-Nova), Salvador dista cerca de 12 km da sua sede de concelho e, na fronteira com Espanha, situa-se a uma distância de 7 km do rio Bazagueda.
Inicialmente, e segundo reza a tradição, baseada em vestígios de antigas povoações, localizar-se-ia no chamado sítio dos Covões. Aí foram encontradas algumas moedas, objectos de uso doméstico, sepulturas escavadas na rocha e verdadeiros vestígios de primitivas habitações.
Salvador integrou o concelho de Monsanto, extinto por decreto em 28 de Setembro de 1843 e 16 de Fevereiro de 1848, data a partir da qual passou a pertencer ao concelho de Penamacor.


(Fonte: https://salvadorenho.blog.pt/2005/9/ )


 

Vale da Senhora da Póvoa


Esta freguesia, que passou a ter o actual nome em 1958, chamava-se anteriormente Vale de Lobo. Antes de pertencer ao concelho de Penamacor, estava integrada no Termo da Covilhã. Foi D. Fernando quem a integrou no concelho de Penamacor, cujo mandato foi confirmado por D. João I, em 1454.


(Fonte: https://vspovoa.solucoesnet.com/)